segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Natal? - por Mario Moreno

Escrito por Mário Moreno Qua, 02 de Dezembro de 2009 09:56

A comercialização do Natal
Noite Feliz, noite feliz....

O Natal devia ser uma época de sonho, de alegria, de auto-doação, de caridade, en­fim, de felicidade. Devia ser uma época em que todas as pessoas pensassem ape­nas em ser boas, em ajudarem os outros, em sorrirem, em falarem palavras doces, em serem amáveis. A ocupação principal dos cristãos deveria ser cantar hinos de louvor ao Eterno pelo nascimento de Ieshua, lerem a história desse maravilhoso acon­tecimento que mudou o curso da história a huma­nidade, e agradecerem ao Eterno pelo Maior Presente que a humani­dade já recebeu - a própria pessoa de IESHUA.
Este deveria ser o “espírito” desta festa, ainda que comemorada da forma errada, pois Ieshua não nasceu no dia 25 de dezembro! Quando me refiro ao “espírito” da Festa estou falando da intenção de coração com que não somente esta data, mas qualquer celebração deveria acontecer, pois o motivo de uma celebração é a alegria! Sem alegria a celebração não existe! Então para os verdadeiros “crentes” esta celebração deveria ser abolida, pois ela não está registrada nas Escrituras e nem na história dos primeiros judeus crentes no Ungido, mas falaremos disso mais adiante.
Houve tempos em que o Natal era assim, todos se preparavam, durante o mês de dezembro, para comemorar o Na­tal da maneira mais pura possível. Todos se esmeravam em ser bons, amá­veis, cor­datos... todos deixavam as desavenças para outra época, e tudo eram mesuras, sorrisos, alegria, paz.
Foi então que os negociantes des­cobriram que o costume de dar presentes durante a época do Natal podia propiciar-lhes maior fonte de renda. Os mais ga­nanciosos começaram a dedicar todos os seus esforços para transformar o Natal em uma época de Vendas Especiais, de maio­res lucros, de “records” de comercia­liza­ção. E começou a procura infindável de produtos que pudessem chamar a atenção dos possíveis compra­dores, de técnicas de venda que apelassem para os melhores sentimentos altruísticos da época do Na­tal, que, enfim, levassem o maior número possível de pes­soas a esvaziarem os seus bolsos e bolsas, a fim de encher o bolso dos empresários.
E então começou a ser criado um mercado específico e característico da época natalina, com arti­gos supérfluos, mas que todo mundo acha im­portantes e necessários, cujo único objetivo é enri­que­cer quem os vende: bolas coloridas para enfeitar a árvore de Natal, a própria árvore que agora não é mais cortada do bosque, mas comprada nas lojas, desmontável, feita de plástico; séries de lâmpadas multi-coloridas, com dispositivo pisca-pisca, para enfeitar a mesma árvore; festões de papel ou de plástico para serem estendidos dentro de casa; co­roas do mesmo material para serem colocadas na porta de entrada da casa; cartões de felicitações, coloridos lindamente e com frases de efeito, cheias de carinho...
Além disso, o próprio público, quando começa o mês de dezembro, já começa a preparar as listas de presentes e a relação do nome das pessoas para quem “precisa” mandar presente, um cartão de Natal, um telegrama, ou para quem pre­cisa telefo­nar.
Assim, o Natal tornou-se uma ocasião em que se gasta mais do que se pode; em que se sente a “obrigação” de dar um presente para alguém, por­que essa pessoa nos presenteou no ano passado... porque nos fez um favor... porque é amigo íntimo.... porque... As­sim, os presentes não são “dados”, mas existe uma “troca” de presentes. Os presentes tor­nam-se uma es­pécie de pagamento por benefícios re­cebidos durante o ano, de reconhecimento por favores especiais, de de­monstração de gratidão ou de carinho especial. Haja vista que, dependendo da posição que a pessoas ocupa numa empresa, recebe incontável número de presentes.
Uma demonstração bem clara de que não há o mínimo cumprimento das Escrituras na maneira atual de comemorar o Natal é um fato que deixou admirados alguns cristãos ocidentais que visitaram o Japão recente­mente. Apesar de ser um país pagão, em que apenas uma minoria é cristã, em de­zembro as ruas se enchem de gente fa­zendo compras, há uma árvore de Natal em cada casa, e a figura do Papai Noel aparece em todas as lojas. E isto está aconte­cendo em todo o mundo. Países em que o cristia­nismo é perseguido e até ba­nido, comemoram o Natal como uma festa de fraternidade humana, de con­graça­mento, de alegria. Isso demonstra então que, por ser uma festa pagã, o Natal adapta-se muito facilmente em outras culturas que não conhecem ao Eterno e não partilham de Sua Palavra!
Outro aspecto negativo é o exagero de grande parte das pessoas em comer e beber nessa época. Isso acontece em todo o mundo e inclusive os cristãos usam especialmente a época do Natal para dar lugar à carne, comendo e bebendo a mais não poder. Pessoas circunspectas, que jamais bebem uma gota de álcool durante o ano, no Natal não resistem à tentação de participa­rem de uma ceia es­pecial regada a bebidas alcóoli­cas, com muita carne e outros alimentos indigestos.
Recentemente várias pessoas se manifesta­ram sobre o que sentem durante o Natal: algumas se sentem solitárias, ou­tras se sentem frustadas por falta de di­nheiro, outras sentem ressentimento con­tra alguém, muitas se sentem cansadas pelas tarefas desse dia. Co­merciários trabalham até altas horas, para que seus patrões fi­quem mais ricos, etc.
Em resumo, a comemoração do Natal se tem revestido de características que não estão ligadas às Escrituras e portanto são decidi­damente pagãs. Não há diferença entre a comemo­ração do Natal em um país chamado cristão, como Brasil ou França, e em um país chamado bu­dista, como o Japão. Por que acontece isso? O Natal, da maneira e na época em que é comemorado atual­mente, não passa de uma festa pagã. Isto nos leva à conclu­são de que os verdadeiros crentes preci­sam mudar drasticamente a maneira de comemorar o nascimento do seu Salvador. Urge uma mudança drástica nessa come­moração, para conformar-se novamente aos padrões bíblicos, e ao que a Palavra de D-us nos ensina e recomenda acerca desse dia.

Fonte: www.shemaysrael.com

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