Escrito por Mário Moreno
Qua, 02 de Dezembro de 2009 09:56
A comercialização do Natal
Noite Feliz, noite feliz....
O Natal devia ser uma época de sonho, de alegria, de auto-doação, de
caridade, enfim, de felicidade. Devia ser uma época em que todas as
pessoas pensassem apenas em ser boas, em ajudarem os outros, em
sorrirem, em falarem palavras doces, em serem amáveis. A ocupação
principal dos cristãos deveria ser cantar hinos de louvor ao Eterno pelo
nascimento de Ieshua, lerem a história desse maravilhoso acontecimento
que mudou o curso da história a humanidade, e agradecerem ao Eterno
pelo Maior Presente que a humanidade já recebeu - a própria pessoa de
IESHUA.
Este deveria ser o “espírito” desta festa, ainda que comemorada da forma errada, pois Ieshua não nasceu no dia 25 de dezembro!
Quando me refiro ao “espírito” da Festa estou falando da intenção de
coração com que não somente esta data, mas qualquer celebração deveria
acontecer, pois o motivo de uma celebração é a alegria! Sem alegria a
celebração não existe! Então para os verdadeiros “crentes” esta
celebração deveria ser abolida, pois ela não está registrada nas
Escrituras e nem na história dos primeiros judeus crentes no Ungido, mas
falaremos disso mais adiante.
Houve tempos em que o Natal era assim, todos se preparavam, durante o
mês de dezembro, para comemorar o Natal da maneira mais pura possível.
Todos se esmeravam em ser bons, amáveis, cordatos... todos deixavam
as desavenças para outra época, e tudo eram mesuras, sorrisos, alegria,
paz.
Foi então que os negociantes descobriram que o costume de dar
presentes durante a época do Natal podia propiciar-lhes maior fonte de
renda. Os mais gananciosos começaram a dedicar todos os seus esforços
para transformar o Natal em uma época de Vendas Especiais, de maiores
lucros, de “records” de comercialização. E começou a procura
infindável de produtos que pudessem chamar a atenção dos possíveis
compradores, de técnicas de venda que apelassem para os melhores
sentimentos altruísticos da época do Natal, que, enfim, levassem o
maior número possível de pessoas a esvaziarem os seus bolsos e bolsas, a
fim de encher o bolso dos empresários.
E então começou a ser criado um mercado específico e característico
da época natalina, com artigos supérfluos, mas que todo mundo acha
importantes e necessários, cujo único objetivo é enriquecer quem os
vende: bolas coloridas para enfeitar a árvore de Natal, a própria árvore
que agora não é mais cortada do bosque, mas comprada nas lojas,
desmontável, feita de plástico; séries de lâmpadas multi-coloridas, com
dispositivo pisca-pisca, para enfeitar a mesma árvore; festões de papel
ou de plástico para serem estendidos dentro de casa; coroas do mesmo
material para serem colocadas na porta de entrada da casa; cartões de
felicitações, coloridos lindamente e com frases de efeito, cheias de
carinho...
Além disso, o próprio público, quando começa o mês de dezembro, já
começa a preparar as listas de presentes e a relação do nome das pessoas
para quem “precisa” mandar presente, um cartão de Natal, um telegrama,
ou para quem precisa telefonar.
Assim, o Natal tornou-se uma ocasião em que se gasta mais do que se
pode; em que se sente a “obrigação” de dar um presente para alguém,
porque essa pessoa nos presenteou no ano passado... porque nos fez um
favor... porque é amigo íntimo.... porque... Assim, os presentes não
são “dados”, mas existe uma “troca” de presentes. Os presentes
tornam-se uma espécie de pagamento por benefícios recebidos durante o
ano, de reconhecimento por favores especiais, de demonstração de
gratidão ou de carinho especial. Haja vista que, dependendo da posição
que a pessoas ocupa numa empresa, recebe incontável número de presentes.
Uma demonstração bem clara de que não há o mínimo cumprimento das
Escrituras na maneira atual de comemorar o Natal é um fato que deixou
admirados alguns cristãos ocidentais que visitaram o Japão
recentemente. Apesar de ser um país pagão, em que apenas uma minoria é
cristã, em dezembro as ruas se enchem de gente fazendo compras, há uma
árvore de Natal em cada casa, e a figura do Papai Noel aparece em todas
as lojas. E isto está acontecendo em todo o mundo. Países em que o
cristianismo é perseguido e até banido, comemoram o Natal como uma
festa de fraternidade humana, de congraçamento, de alegria. Isso
demonstra então que, por ser uma festa pagã, o Natal adapta-se muito
facilmente em outras culturas que não conhecem ao Eterno e não partilham
de Sua Palavra!
Outro aspecto negativo é o exagero de grande parte das pessoas em
comer e beber nessa época. Isso acontece em todo o mundo e inclusive os
cristãos usam especialmente a época do Natal para dar lugar à carne,
comendo e bebendo a mais não poder. Pessoas circunspectas, que jamais
bebem uma gota de álcool durante o ano, no Natal não resistem à tentação
de participarem de uma ceia especial regada a bebidas alcóolicas,
com muita carne e outros alimentos indigestos.
Recentemente várias pessoas se manifestaram sobre o que sentem
durante o Natal: algumas se sentem solitárias, outras se sentem
frustadas por falta de dinheiro, outras sentem ressentimento contra
alguém, muitas se sentem cansadas pelas tarefas desse dia. Comerciários
trabalham até altas horas, para que seus patrões fiquem mais ricos,
etc.
Em resumo, a comemoração do Natal se tem revestido de características
que não estão ligadas às Escrituras e portanto são decididamente
pagãs. Não há diferença entre a comemoração do Natal em um país chamado
cristão, como Brasil ou França, e em um país chamado budista, como o
Japão. Por que acontece isso? O Natal, da maneira e na época em que é
comemorado atualmente, não passa de uma festa pagã. Isto nos leva à
conclusão de que os verdadeiros crentes precisam mudar drasticamente a
maneira de comemorar o nascimento do seu Salvador. Urge uma mudança
drástica nessa comemoração, para conformar-se novamente aos padrões
bíblicos, e ao que a Palavra de D-us nos ensina e recomenda acerca desse
dia.
Fonte: www.shemaysrael.com
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